sábado, 28 de novembro de 2009

Caminhada ao sucesso

E sou a mão do homem que estupra a terra,
E o amor que nasce e morre sem dizer ao menos adeus
O riso depravado que se faz lindo pelas câmeras,
E a lágrima falsa que cai com a máscara de tua mentira
Sou o meu mais sincero perdão, chocando com tuas falsas desculpas.
Sou o rosto belo da criança que terá sua inocência rompida por nós
O silêncio que brota do tédio
A verdade dolorosa da vida
A despedida e o soluço
O desprezo.
O ódio,
A raiva incandescente de quem percebe que a palavra não vale nada.
O ruidoso som do silêncio e as correntes da solidão.
O corpo que descansa sobre uma cadeira elétrica
Raivosa
A vida, a morte e a morte da vida.
O suor caro e desperdiçado dos nossos filhos.
A oportunidade negada pelos benditos abastados.
A sibilante fúria do pai de família oprimido.
A coroa de ossos do rei,
A prosopopéia humana que se humanifica e se despersonaliza.
O raciocínio lógico do tirano débil.
Eu sou a tapa que brota do amor.

domingo, 25 de outubro de 2009

Uns outros e alguns

Uns nascem pra rir, e outros para chorar.
Uns nascem pra sofrer e outros para amar.
Alguns pro bem da humanidade e outros pra aniquilar.
Uns nasceram para dar continuidade, outros para mudar.
Uns nasceram pra obedecer a ordens e outros para teimar.
Alguns destinados à santidade outros para pecar.
Uns nasceram o futuro da nação e outros vieram para agitar.
Uns nascem para viver, outros vegetar.
Uns nascem para correr e outros para andar.
Uns nascem para o impulso e outros para pensar.
Uns para fazer, outros para esperar.
Uns nasceram para fazer diferença e outros pra somar.
Alguns nasceram para mudar a vida, outros pra acabar.
Alguns nasceram para completar e outros para retirar.
Alguns nasceram para errar e outros para acertar.
Uns nasceram para viver e outros para morrerem sozinhos.
Uns nasceram para perturbar e outros para apaziguar.
Uns nasceram para a prosa e outros a poesia.
Uns para os comandos e outros para a Anarquia,
Outros para os estudos e outros para a vadiagem,
Uns nasceram para a presença e outros para a ausência.
Uns nasceram quentes por natureza e outros vieram frios.
Uns nasceram para a seção da tarde e outros o teatro municipal.
Alguns nasceram loucos e outros nem tanto o quanto normal.
Alguns nascem pra fixos, outros sacola e mala.
Alguns nasceram apartamento e outros quarto e sala.
Alguns pra se entregar à mágoa, outros pra perdoar.
Uns nascem para morrer, outros imortalizar.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

"Podemos escolher o que semear,
mas somos obrigados a colher o que plantamos."
Provérbio chinês

sábado, 18 de julho de 2009

Seus olhos

Foram em seus olhos,
Foram por culpa deles que isso tudo começou,
Agora me lembro a verdade,
Foram por culpa deles que esse casal se apaixonou,
Olhos amendoados,
Olhos sedutores,
Os indecifráveis,
Meus amores.
E por quantas e quantas vezes eu me apaixonei por você,
Por culpa desses olhos que me fizeram viver,
Desses que eu tento ler,
E ainda assim não consigo entender,
Seus olhos,
A porta de sua alma,
A sentinela do meu coração.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Êpa.

“Êpa” é tudo o que vem a minha mente.
Vejo pessoas que querem ser tão normais. Se esgueiram todos os dias em busca da perfeição social. Esquecem o valor da palavra e da liberdade para não parecerem “diferentes” do conceito belo criado por eles.

Dizem que os livres são estranhos, “sem noção”, dizem que nós somos o que há de mais insano, dizem que nós estamos em busca do ridículo. Mal sabem essas pessoas que o maior ridículo é estar diante de uma televisão, assistindo programas estúpidos, de gente estúpida,
copiando o que acham de mais interessante da moda como uma máquina que só faz xérox.

Ledo engano meu caro.
É justamente desse tipo de gente que eu tenho pena. Gente que vai caminhar, vai tentar chegar no topo da montanha e vai tropeçar e causar uma avalanche. Uma avalanche devastadora que vai sufocá-los.
Hmm... O fato dessa galera não procurar a liberdade de se expressar é o que mais é interessante. Andar sempre na linha, se importar com as críticas, preocupar-se com besteiras. Digo isso por que já fui um desses tipos de pessoa. Para eles, hoje, eu sou o idiota.

E isso é interessante.
Amigos desconectados da Matrix, - piada besta - vamos ver qual vai ser o idiota que vai cair primeiro. O que se desconectou das beisteirolas dessa encarnação, ou quem está preso nela e vai chorar em casa quando disserem que o corte de cabelo estar horrível.
-ou algo pior-

Tiago Santos

Vinho, suor e sexo.

Eu sou o grito que ecoou no escuro do teu quarto.
Sou a fúria de quem pôs tudo a perder,
Sou o amor, e me ofereço em sacrifício,
E o ódio, que jamais há de esquecer.
Sou a luxúria do jovem apaixonado,
E o desejo profano de quem ama,
A vontade devassada de tê-la na cama.
Sou as luzes que se apagam no fim do espetáculo,
E a heresia do homem que tem fome,
Sou a frustração de quem falhou mais uma vez,
E a memória que esquece o próprio nome,
Sou o álcool que sobe a sua cabeça e lhe faz enlouquecer,
E o suor de toda a sintonia, que os amantes fazem ter.


Tiago Santos

Dia dos amigos!

Tenho amigos de todos os gostos,
Tem os manos das baladas!
Tem os brothers das piadas,
Tem aqueles gurus que me dão conselhos,
Tenho amigos caro pentelho!

Tenho amigas pra chorar, -Homem pode ser amigo de mulher!-
As mulheres são sagazes e sabem o que falar,
Tenho amigas para “trocar idéia”,
“Uatsa Uatsa... Mano Che... se liga véia!”.
Tenho uma amiga que faz sons estranhos (... rumble... rumble... rumble...).
E que eu me preocupo... Coisa dos manos.

Tenho amigos diferentes, do tipo que nunca se vê,
Caras medievais... Meninas radicais...
E todos se encaixam... Pode crer...
Tem gente que tem é patrocinado pela Tramontina...
E uma gatinha com tinta no cabelo menina!
Galera que nunca se separa,
E o maluco que grita “paaaaaara!”.

Em fim!
E é nesse ciclo de amizades maravilhoso,
Onde todos (apesar de alguns desencontros) se dão bem,
É que eu digo que eu estou até satisfeito quando eu for pro além,
Que nessa encarnação, em relação a amigo... Eu me dei BEEEM!
Uma homenagem a TODOS os meus AMIGOS.
Aqueles que fazem meu dia mais feliz.

Amanda Barros -Dica (Rumble...).
Anabel Batalha -Beel (Ela sempre sabe o que falar!).
Betina Batalha -Tinah (Ioda mandar bem?).
Daniel Pitah - Dan (Pequenos agradecimentos pela força e paciência)
Ivan Arancibia - Medieval Boy (Lhe darei o seu desenho)
Laís Melo - Barbicha (Não se irrite, eu preciso de um sinônimo afetivo).
Rafael Sieiro - SP -interna-(Paaaaarah)
Raphael Matheus - Kal-El (Artista Autista)
Thiago Aguiar - Mine Me (Você hein Ninck?).
Tiago Teixeira - Tamontina/ Japa (Vê se não vai me matar depois dessa.).
Vanessa Viana - Nuska (Te amo mulher!).
E muitos outros.

Tiago Santos.




sábado, 11 de julho de 2009

A doce canção da batalha.


Eu desistiria das maiores tentações mundanas,
Em gória iria ao campo de batalha que é e vida,
Colocaria em riste a minha espada,
E em peito aberto entraria na verdadeira batalha.

Mas se um guerreiro não encontra em seu lar
Alguém para voltar e chorar os horrores da guerra,
Esse tal não tem pátria, e sua nação estará perdida.
E toda a lúcidez de uma alma perdida,
Se tornaria o cerne do nada.

Não force esse guerreiro a morrer por nada mulher,
Pois depois de tantas batalhas cansativas e duradouras,
Nada pior que a retirada exausta...
De um guerreiro que deu seu sangue...E morre por uma causa que é seu alicerce.

Agora que esse tal fez de tudo pela glória,
A todo tipo de risco foi forçado a passar,
Percebe que a honra e a glória pode ser perdida,
E ao longe as tropas que ameaçam silenciosamente,
Iniciam um ruidoso som desconcertante.

Agora ele se ergue...Os piores perigos já enfrentados não incomodam,
Os que surgem apenas o arranham a armadura,
O guerreiro apenas sorri,
Pois é em casa que seu coração está feliz.

Tiago Santos

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Maravilhoso mundo virtual.

E eu ainda me erguerei. Não digo isso por que sou um jovem rebelde, digo por que merecemos algo melhor.
Se olharmos pelos ângulos, até Jesus foi um agitador. Se meu destino também for a cruz... Que seja.
Quero lhes dizer amigos... Que estamos perdendo o belo de toda uma juventude maravilhada. As novas tecnologias...
As novas formas de nos atrair pro maravilhoso mercado consumidor... E o mais importante... Somos o alvo.
Nós os jovens desse milênio maravilhoso.
Somos o futuro "el dorado" para essas empresas tecnopatas. Nos empurram todo tipo de maravilha digital,
nos fazem consumir o que nem precisamos.
E no futuro assim influênciaremos os nossos filhos,e os filhos de nossos filhos.
Esquecemos o mais belo de um dia de praia, e nos enfiamos num centro de compras lotado de gente que não sabe nem o que quer comprar.
Passamos o dia todo em frente as telas de computador... Vasculhando um mundo digital em busca de diversão.
Digo... Quero lhes mostrar que temos que tomar uma atitude... O que os filmes dizem de um mundo destruído por máquinas não é tão idiota assim.
Vamos mudar, tentar aproveitar o que ainda é nosso,
por quê as grandes revoluções tecnológicas exigem mais de nós e dos nossos bens naturais.
Pense nisso.
É por todos nós que pesnso.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Amar

Que pode uma criatura senão,entre as criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz a praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
O que é entrega ou adoração expectrante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão vazio,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesmo de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

Carlos Drummond
Você sente a aflição?
Uma sensação inquietante de perigo?
Uma torrente de medo e deslocamento...
Que envolve implacávelmente a conciência?
É tenebroso não?
EU conheço essa sensação.
Quantas almas vivem a penar?
Será que o mundo já padeceu sob tão terríveis moléstias?
A fome brutal?
A violência e a depravação?
Talvez...Mas nunca a esse extremo.
Nunca se viu sociedades oferecendo saúde e conforto... Tão ilusórios.
E nós continuamos a morrer por dentro...
A única realidade é o abismo!
A memória é uma poderosa arma.
Fracassos, erros... Estão todos lá pra nos atormentar.
Como fantasmas em nossas mentes.
Ou como instrumetos do Automartírio.
E você amigo... O que o assombra?
Qual é o seu maior pavor amigo?
Qual foi o momento mais aterrador da sua vida?
O mais doloroso?
Somos todos exemplos...
Cada um com seu peso...Sua cruz.
E apesar do medo e da dor ainda lutamos.
É pena termos que sofrer ainda mais.
Stan lee-TA 119