domingo, 25 de julho de 2010

Um dia eu voltarei

Bem, não estou muito bem,
Quando discuto com as paredes.
Não desenho, não escrevo melhor;
Eu preciso ir andar.

Não sei exatamente o que estou arquitetando
Mas necessariamente, você não estará.
Seu roteiro, eu atuando.

Me tornei egoísta.
Porém, não precisa mais de mim.

Dou a mim as asas que eu havia negado.
As feridas já estão a se fechar.
Muitos rabiscos, poucas fotografias.
As lembranças poderão ficar.

Sou egoísta.
Você não precisa mais de mim.

Eu não estou te deixando,
Eu apenas preciso ir.
Um dia eu voltarei,
E tudo será como antes.


segunda-feira, 12 de julho de 2010

04:36

Precisava ir a um lugar onde não pudesse te ver, mas você estava lá.
Tentei te contar mil coisas mas,eu não sabia como.
Eu sei é culpa minha. Já deviamos ter resolvido isso.

Separei aquele filme e já fiz as pipocas como tanto queria.
Mas a sala ainda está vazia. (Então verei sozinho?)
Estive ouvindo aquela música que adora. Sabe... Eu continuo Rock'n Roll.
É, eu sou o mesmo de antes.

Ah, eu roubei aquela sua foto.(Nem eu imaginava te falar isso)
E continuo achando você a mais linda.
Eu sei que eu não costumo falar.
É por que as vezes, estou com minha mente em outro lugar.

Me peguei sonhando com você de novo,
Não que você viva em minha cabeça, mas...
Eu gosto quando resolove me visitar.
Vou desligar agora, meu crédito acabou.
Te amo.

sábado, 10 de julho de 2010

Sem título III

Quando acordar amanhã procurando as flores e o teu café,
Perceberá que eu não era dependente assim.
E que sua imprudência e inconsequência,
São as raízes do teu pecado.

Quando souber que eu não ando mais por aí sem eira nem beira,
Verás que foi você que ainda não cresceu.
Que esse desejo insaciável, sua fúria incontrolável,
Lhe fez perder um amigo pra vida inteira.

Quando cansar desta aventura rotineira
Criará consciência que o amor lhe faz falta,
A porta não estará mais aberta.
Ela esteve por tempo demais.

Talvez eu não devesse ficar,
Talvez você devesse ir.
As vezes tentamos fazer o errado dar certo.
Mas o que é o certo e o que é o errado?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Insetos gostam de luz

Vejo o seu rosto nas praças e avenidas,
Tenho aberto todos os dias as velhas feridas.
O teu cheiro, um abraço, tua fala.
A tua presença que me cala.

O futuro numa estrada de ferro até um abismo.
Sozinho com os pecados e saudades nesse caminho
Deixei de te procurar em outras apaixonadas.
Quem iria querer pular no precipício de mãos dadas?

Rompendo laços, pessoas que sugam forças.
Que querem sair do poço da futilidade e ódio,
Se agarrando a qualquer esperança de amor
Afinal, insetos gostam de luz, ou um iluminador.

Pagando caro por um último adeus,
Desejando poder estar lá novamente com seus amores.
Mas quando se consegue alcançar o que já aconteceu,
Descobre-se que o passado é uma imensidão de horrores.